Amigos e professores, estive visitando o SESC de Taubaté, onde está tendo uma exposição sobre o Rio Paraíba do Sul.
Achei muito interessante e os alunos adoraram. Os mesmos tiveram a possibilidade de ouvir a narrativa à respeito da nascente, percurso e foz do Rio Paraíba do Sul, e ainda ganharam um livro ilustrado. Uma boa oportunidade para estimulá-los no projeto de leitura.
A visitação será de 22/08/13 a 04/03/2014. Terça a sexta-feira das 08:00 às 21:00 h, Sábados, Domingos e feriados das 10:00 às 17:00h.
Para maiores informações acesse: sescsp.org.br
Assista também o making of da exposição comentado:
http://www.youtube.com/watch?v=No_59kTWpL8&feature=player_embedded
PÚBLICO ALVO: Alunos
do 8º ano- Ensino Fundamental
Quantidade de aulas: 3
TEMA: “ O QUE ESTAMOS COMENDO: A OBESIDADE”
Conteúdos
relacionados ao tema: conteúdo calórico dos alimentos: calorias e peso
corpóreo e distúrbios alimentares.
A atividade proposta é uma continuidade do estudo sobre os
alimentos, os nutrientes que os mesmos contem e as suas funções no organismo.
Justificativas/objetivos
para a realização da atividade:
Estudo realizado em 2004 na
disciplina de Nutrologia, ligada ao Departamento de Pediatria da Unifesp
realizou pesquisa avaliando o conteúdo das propagandas veiculadas nos
intervalos de alguns programas infantis de televisão e constatou que, para cada
10 minutos de propaganda, 1 minuto tem objetivo de promover o consumo de
produtos alimentícios, contribuir para gerar hábitos nem sempre saudáveis,
contribuindo para o aumento de casos de obesidade entre crianças e
adolescentes. Desta forma, após a realização da atividade os alunos deverão ser
capazes de:
·Promover a relação entre saúde com hábitos
alimentares e atividades físicas.
·Compreender que a condição de saúde é produzida
nas relações com o meio físico, econômico e sociocultural, indicando fatores de
risco à saúde pessoal e coletiva presentes no meio em que vivem.
Competências e
habilidades:
Interpretar situação do cotidiano; fazer relações; ler e
interpretar uma foto; fazer sínteses; fazer registros claros num quadro para
ser mostrado, compreendido e analisado pela classe; ouvir a exposição dos
colegas fazendo anotações e esperar sua vez de falar;
Recursos:
figura da atividade 8, p. 20 – do caderno do aluno – 8º ano
volume 1; texto disponibilizado para leitura e interpretação: “Excesso de games, Internet e TV + vida
sedentária= obesidade juvenil” (Rodrigo Martins); giz, lousa; data-show;
DVD.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados através da participação oral e
escrita (produção de textos); e através dos cartazes ou panfletos realizados
pelas equipes para divulgar o assunto na escola e/ou comunidade. E também
através da Leitura e Análise do texto da p. 20 e 21 do caderno do aluno : “Obesidade na adolescência” (Maíra Batistoni e Silva).
Recuperação:
A recuperação será contínua, isto é, durante o
desenvolvimento da atividade, será dada a oportunidade para reelaboração das
escritas solicitadas, releitura dos textos e incentivo à participação oral do
aluno com dificuldade.
Estratégias e/ou
procedimentos:
Iniciaremos a atividade colocando na lousa, tema: OBESIDADE
, e em seguida, faremos uma roda de conversa
com as seguintes problematizações:
·Você acha
que a televisão influencia na alimentação das pessoas?
·Quais são
as consequências da obesidade?
·Afinal,
por que tem aumentado a quantidade de crianças e adolescentes obesos?
As respostas socializadas serão anotadas na lousa. Os
alunos farão os registros no caderno, sem que haja interferência do professor
neste momento.
Em seguida solicitaremos que os alunos elaborem uma tabela
e registrem quais programas de TV assistem por dia , anotando a hora de início
e término, conforme exemplo abaixo.
PROGRAMA
INÍCIO
TÉRMINO
DURAÇÃO
TV ROBINHO
14:00h
15:20h
1:20h
SESSÃO PIPOCA
16:00h
17:00 h
1:00 h
TOTAL
2:20h
Este é um bom momento para que os alunos façam cálculos que
envolvem unidades de medida de tempo, ajudaremos-os, se houver necessidade.
Caso algum aluno diga que não assiste TV, pediremos que registre essa
informação em seu caderno e ajude os colegas nos cálculos.
Solicitaremos que os alunos se reúnam em grupos (4 alunos)
e comparem o nº de horas que cada um assiste de TV por dia. Em seguida
questionaremos: Quanto tempo diário,
vocês consideram ideal para permanecer em frente a TV? Os deverão discutir, chegar a um consenso
e registrar nos cadernos a conclusão.
Entregaremos o texto jornalístico aos grupos, “Excesso de games, Internet e TV + vida
sedentária= Obesidade juvenil”. Primeiramente, faremos uma leitura
comentada e compartilhada do texto e seguida, solicitaremos que o grupo discuta
o assunto e registre no caderno o que mais chamou atenção. Faremos o nosso contrato pedagógico, combinando o tempo e os
critérios para a realização da atividade em equipe.
Terminado o trabalho das equipes, faremos uma roda de
conversa e discutiremos os assuntos que os grupos registraram. Aproveitaremos
para retomar a discussão inicial e caso algum aluno queira reorganizar as
respostas dadas inicialmente, este será o momento. Discutiremos também sobre a
qualidade dos programas veiculados na TV.
Neste momento, os alunos deverão observar a figura do caderno do aluno- p. 20 e responder a
questão, registrando-a: Quais são os
hábitos em destaque na figura que podem levar a obesidade? Explique.
Após a socialização das respostas, solicitaremos que os
alunos, individualmente, façam um registro de ações para reduzir o nº de horas
que ficam em frente Á TV, computador ou videogame e após, para verificar a
aprendizagem os alunos deverão fazer a leitura e Análise do Texto das p. 20 e
21 do caderno do aluno: “obesidade na
adolescência” (Maíra Batistoni e Silva).
Concluindo a atividade, os alunos verão parte do filme: “Super sizer me”
E como tarefa a equipe deverá elaborar um cartaz ou
panfleto para divulgar o assunto na escola e comunidade.
Texto:
“Excesso de games,
Internet e TV + vida sedentária= Obesidade de juvenil”
(Rodrigo Martins)
Divertido é, mas as consequências podem ser graves. Na era
digital, os games, MSNs e Orkts formaram-se os passatempos prediletos de muitas
crianças e adolescentes. Isso tem feito com que a garotada fique horas e mais
horas na frente do videogame e do computador. E, por causa do sedentarismo, os
jovens estão se tornando cada vez mais obesos.
No País, o número de casos de obesidade nessa faixa etária
aumentou cerca de 200% em 30 anos, aponta um estudo do IBGE divulgado na última
sexta-feira. A sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que
atualmente, existem cerca de 6,7 milhões de crianças e adolescentes que sofrem
do problema.
Segundo a coordenadora do laboratório de obesidade infantil
da Faculdade de Medicina da USP, Sandra Villares, atividades como jogar bola e
brincar de pega-pega estão sendo trocadas por computadores, videogames e
televisão. “E sedentarismo aliado à má alimentação, como salgadinhos e
refrigerantes, é um dos principais responsáveis pela obesidade no País.”
“Os jovens, cada vez menos, fazem exercícios físicos”,
explica o chefe de nutrologia em Pediatria da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp). Uma pesquisa coordenada por ele apontou que em uma escola em São Paulo,
cerca de 70 % dos adolescentes não faziam mais do que 1 h e 30 minutos de
exercícios por semana. “ O ideal é uma hora por dia”.
A maioria dos especialistas recomenda que os jovens gastem,
no máximo, duas horas por dia na frente da TV, computador ou videogame. Mas não
é o que acontece. Um estudo da Associação Brasileira de Obesidade (Abeso),
feito com crianças e adolescentes obesos, constatou que 81 % gastavam mais de
duas horas diárias na atividade.
O estudante Pedro Henrique Xavier, 3 anos, por exemplo,
ultrapassa fácil esta marca. “Estudo à tarde. Então de manhã, quando acordo,
assisto cerca de duas horas de televisão. Quando volto da escola, fico cerca de
três horas no videogame.”
Nos finais de semana, o tempo que Pedro dedica aos games
aumenta. E muito. “No sábado e domingo, fico o dia inteiro jogando.”
Pedro diz que não curte praticar atividades físicas. Isso,
segundo, sua mãe. Sandra Xavier, explica os 98 quilos do garoto. “Fomos ao
médico, e ele foi diagnosticado como obeso. O problema é que, além de ficar o
dia inteiro no videogame, o Pedro come muito”.
Segundo Sandra, uma das dificuldades para colocar o Pedro
“na linha” é o fato de ela trabalhar o dia inteiro. “Meu filho fica em casa
sozinho. Não tenho como acompanhar tudo que ele come e faz”.
Como no caso de Pedro, o estilo de vida moderno é o
principal motivo do exagero dos menores no game e na TV. É o que afirma o
psicólogo do Núcleo de Pesquisas em psicologia e Informática (NPPI) da PUC-SP, Erick Itamura.
“Atualmente, tanto o pai como a mãe trabalham fora. E com a
violência nas grandes cidades, eles preferem que seus filhos fiquem em casa. E
qual é a alternativa para esses jovens? Como não têm o que fazer, acabam
correndo para o videogame ou para a televisão.”
Esse é o problema da empresária Ingrid Garcini. Sua filha,
Júlia, de 9 anos, em casa, com a empregada, acaba, chegava a passar até 7 horas
diárias no PC. “Ela começou a engordar porque também “beliscava” comida a tarde
inteira.”
Como resultado, a garota foi diagnosticada como obesa e, por
isso, foi obrigada a fazer exercícios e a alterar sua alimentação. “Hoje, faço
aulas de jazz e patinação e brinco mais com minhas amigas”, diz a menina, que
diminuiu o uso do micro para 1 hora por dia.
(O Estado de São
Paulo. Segunda-feira, 26 de junho de 2006. P.L1.)
Até
hoje quando me lembro da minha infância, eu ainda dou muitas risadas. Lembro-me
muito bem, que meus primeiros livros foram de contos de fada, contos que
apareciam princesas, duendes, príncipes encantados, bruxas má.Eu ficava horas
imaginado suas histórias e me colocando nelas,foi ai que comecei a ter uma
grande ideia de fazer um diário,não desses comuns, mas um diário que eu pudesse
contar as histórias que eu lia, me colocando nelas.
Era muito divertido,pois eu
acabava de ler um conto, e lá ia eu para meu quarto escrever a história toda,mas
o engraçado que no meu diário as princesas sempre era eu.Foi ai que comecei a
praticar a escrita,eram vários erros de português,mas minha mãe nunca podia
corrigir,pois ninguém sabia deste diário.Cada história que lia, sempre estava
em meu diário,com os personagens e aventuras.As histórias eram tão gostosas que
comecei a desenhar junto ao meu diário, os personagens.
O
interessante foi que comecei a contar no diário,sobre filmes e desenhos que eu assistia,escrevia como histórias.Mesmo depois quando estava com 10 anos,comecei a ler outros livros e mesmo assim ainda escrevia no
diário.Uma grande pessoa na minha vida me influenciou muito em relação a
leitura,minha mãe.Ela nos colocava a beira da cama e começa a nos contar diversas
histórias,me lembro de várias como Os
três cavalos, Gigante egoísta, Tamborzinho, a Floresta encantada e vários
outros.
Por isso posso afirmar que a leitura fez parte da minha infância e até hoje faz parte da minha vida, simplismente só mudou a formar de expressar.
O responsável pela minha profissão e
principalmente pelo gosto de ler foi meu saudoso pai. Devo a ele a pessoa que
sou hoje. Enérgico, exigente, com muita cobrança, mas carinhosamente ele
conquistava.
Nas minhas recordações de infância trazem
à tona imagens dos passeios que fazíamos aos finais de semana. Para me distrair
ele pedia que lesse os letreiros da estrada .
Tenho guardado até hoje o primeiro
livro dado por ele com uma linda dedicatória, para mim tem um grande valor
sentimental. O livro é Iracema de José de Alencar.
Outros livros marcaram meu tempo de
Escola como: A Cabana do Pai Tomas de
Harriet Beecher Stowe; Éramos Seis de Maria José Dupre; O Diário de Anne Frank
e outros.
Um fato curioso na minha adolescência
influenciada por essa leitura, é que escrevi um diário no período dos 13,14 e
15 anos, o mais interessante é que até hoje tenho guardado e às vezes dou
muitas risadas quando pego para ler. Recordo de amigas que nunca mais encontrei.
Comparo aquele tempo com o de hoje, tenho saudades e as vezes , confesso chego
a chorar.
Posso afirmar com muita convicção de
que a leitura fez parte e até hoje segue fazendo, de minha vida inúmeras
maravilhas para o meu conhecimento , minha comunicação, minhas escolhas, a
minha formação como um todo.
Assim espero poder passar para meus
alunos o gosto pela leitura.
Tenho muitas recordações da minha infância e adolescência.
Lembro-me que sempre fui introvertida e tímida, minhas primeiras palavras foram
aos cinco anos de idade, todos diziam que eu não falaria, assim como minha mãe,
pois a mesma é muda e surda. Apesar dessas deficiências minha mãe desenvolveu
várias outras habilidades; principalmente a manual. A roupa que vestíamos e o
nosso corte de cabelo eram feitos por ela... Meu pai, atualmente com 90 anos
foi uma pessoa importantíssima na minha formação e dos meus irmãos.
Aos seis
anos entrei no “Jardim da Infância” numa escola Estadual. Sempre tímida, mas
muito organizada. Lembro-me da professora Terezinha Marques Alonso me
pegando pela mão, ensinando-me as primeiras letras do alfabeto. Fui
alfabetizada com a cartilha “Caminho Suave”. O que eu mais gostava eram as historinhas
contadas pelo meu pai todas as noites antes de dormirmos, (não tínhamos
televisão) e por essa professora que tanto marcou minha vida.
Aos 7 anos,
nessa mesma escola, comecei a frequentar o Ensino Fundamental I. Tive
excelentes professoras. Ir à escola era um prazer. E ainda não totalmente
alfabetizada, já folheava os livros amarelados do meu pai, tentando compreender
totalmente o significado das palavras e das histórias.
Aos 11 anos
iniciei o Ensino Fundamental II no SESI. Nesse período meu comportamento mudou,
continuava tímida, mas participava de todos os eventos e comemorações da
escola: teatro, jogral, recitais, etc... O que contribuiu também para o gosto
da leitura. Até então, os livros lidos
eram os solicitados pela escola. Os clássicos – Dom Casmurro, Vidas Secas, Meu
pé de laranja lima, etc... Os livros já me faziam repensar o mundo e
reorganizar o meu próprio pensamento. Com o passar do tempo, a leitura passou a
fazer parte da minha vida. Leio por necessidade, leio para divertir, leio por
prazer, pois à medida que leio minha mente se renova, se abre e eu aprendo. E
como disse Albert Einstein “A mente que
se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original”.